O ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, entregou na tarde desta terça-feira (30) a carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro, informa o G1. Ontem, o Palácio do Planalto abortou a posse dele após a repercussão negativa de questionamentos sobre títulos acadêmicos informados em seu currículo. Ele já teve doutorado e pós-doutorado questionados por universidades estrangeiras e foi acusado de plágio no mestrado.
Até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação de que Bolsonaro aceitou o pedido.
Após a polêmica sobre títulos que ele diz possuir, desmentidos pelas instituições de ensino, a própria equipe do presidente o aconselhou a deixar o cargo.
Embora tenha publicado uma mensagem em rede social elogiando a capacidade do ministro, desde a noite desta segunda, o presidente já dava como insustentável a situação dele.
Substituto
Bolsonaro deve reavaliar alguns dos indicados com que ele já se encontrou na semana passada, como Marcus Vinícius Rodrigues, que foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) na gestão de Ricardo Velez. Ele é engenheiro e ligado ao mesmo grupo militar de Decotelli. Rodrigues deixou o Inep depois de desentendimento com o grupo ligado a Olavo de Carvalho.
Também esteve com o presidente o ex-pró-reitor da FGV Antonio Freitas, também indicado pelo mesmo grupo militar. O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, também esteve com o presidente e depois foi avisado por ele que não tinha sido escolhido para o cargo.
Diário do Nordeste
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