Um homem foi assassinado a bala, por volta das 19h30 deste domingo,26, na localidade Sítio Trevo, zona rural de Quiterianópolis. Trata-se de Gilson da Silva Lima, 36 anos, residente no local do fato.
De acordo com informações da Polícia Militar de Quiterianópolis, a vítima estava em um bar, juntamente com várias outras pessoas, quando chegaram dois indivíduos, a pé, usando apenas máscaras faciais.
Os criminosos mandaram todos irem pro interior do bar e ordenaram que Gilson ficasse fora. Um dos criminosos acionou o gatilho do revólver por duas vezes, mas a arma não disparou. A vítima partiu para cima da dupla e foi então que o criminoso disparou apenas um tiro que acertou Gilson, no peito direito.
Após a ação, a dupla se embrenhou em um matagal, próximo ao local da ocorrência.
Populares ainda socorreram Gilson para o Hospital de Quiterianópolis, mas a vítima já chegou sem vida. O corpo será levado para o IML de Tauá.
A Polícia Militar fez diligências no entorno do local do crime, na tentativa de localizar os assassinos, mas não obteve êxito.
Antecedentes criminais
Gilson da Silva Lima é acusado de participação no assassinato de Luíza Antônia Abel da Silva, de 21 anos, ocorrido no dia 07 de março de 2010, na Vila de Santa Teresa, município de Tauá.
Segundo informações da Superintendência da Polícia Civil, o motivo do crime foi passional e Cícero Cavalcanti Vale de 25 anos, ex-marido da vítima foi o mentor do crime. Ele e outros três homens, entre eles, Gilson da Silva, foram presos, acusados de participação no assassinato.
Segundo as investigações, no dia do homicídio, Cícero estava na companhia de três amigos bebendo em um bar próximo a casa da vítima, quando decidiram matá-la.
Um dos homens, Nelson Luiz das Chagas de Lima, “Ila”, de 31 anos, foi até a casa de Luiza dar o recado que Cícero queria falar com ela. Ao sair, a jovem foi abordada por Ezequias Carlos da Silva Filho, “Souza” de 30 anos e Gilson da Silva Lima, de 26 anos, que a levaram para um matagal e efetuaram dois tiros na vítima.
Gilson ficou preso por um tempo, mas há cerca de dois anos estava em liberdade.
Cícero Lacerda
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