Atualizada às 17h56
Os agentes da Polícia Militar do Ceará, que estão aquartelados no 18° Batalhão da PM, no bairro Antônio Bezerra, decidiram retirar as balaclavas – as máscaras que cobrem o rosto. Segundo o assessor de comunicação dos militares, a ideia é mostrar que o movimento tem seriedade e que não é mais possível voltar atrás. De acordo com a assessoria, o que os militares querem é a anistia não pelos crimes de degradação contra o patrimônio, mas o perdão pela paralisação e a manutenção dos empregos.
O POVO apurou que os que estão aparecendo sem ‘máscaras’ são os que já foram punidos. Ou seja: já suspensos das funções públicas e respondendo pelo crime de motim. Os PMs que ainda usam não têm ainda punições divulgadas.
“Os militares estão com medo da perseguição e não voltam mais atrás até que o governador declare anistia administrativa”, avisa o assessor. A retirada da balaclava mostra, ainda de acordo com a assessoria, que os policiais estão mostrando a cara, arriscando o emprego e sabem que podem ser punidos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, esteve no Ceará nesta segunda-feira para acompanhar a operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO), aprovada pelo Governo Federal no dia 20, que trouxe ao Ceará tropas das Forças Armadas. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, também vieram para a Capital. O POVO acompanhou a chegada da comitiva, que se reuniu com equipes da 10° Região Militar e seguiu para o Palácio da Abolição, onde foram recebidos pelo governador Camilo Santana.
A paralisação da Polícia começou no dia 18 de fevereiro por questões salariais. O movimento já teve adesão de vários pelotões.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, esteve no Ceará nesta segunda-feira para acompanhar a operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO), aprovada pelo Governo Federal no dia 20, que trouxe ao Ceará tropas das Forças Armadas. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, também vieram para a Capital. O POVO acompanhou a chegada da comitiva, que se reuniu com equipes da 10° Região Militar e seguiu para o Palácio da Abolição, onde foram recebidos pelo governador Camilo Santana.
A paralisação da Polícia começou no dia 18 de fevereiro por questões salariais. O movimento já teve adesão de vários pelotões.
O Povo
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