A prefeita de Quiterianópolis, Dra. Priscilla Barreto, e o secretário executivo da Infância, Família e Combate à Fome, da Secretaria de Proteção Social (SPS Ceará), Caio Cavalcanti, vão inaugurar, na próxima sexta-feira (24), a brinquedopraça Rebeca Ingrid Pedrosa Alencar.
Será às 19h, na praça Antônio Zacarias, centro da cidade, e contará com a presença de lideranças locais.
A homenageada
Rebeca Ingrid Pedrosa Alencar nasceu dia 31 de janeiro de 1996, sendo filha de Hugo de Castro Alencar e Ilone Vieira Pedrosa. Infelizmente, nasceu com problemas cardíacos, o que fez com que seus pais dessem uma pausa nos estudos e deixassem todos os seus sonhos aqui em Quiterianópolis, partindo rumo a São Paulo, para que a pequena Rebeca, aos 30 dias de vida, iniciasse um tratamento de saúde, no Hospital Incor, onde se encontrava a melhor equipe de cardiologistas do Brasil.
Por conta desse tratamento, a família permaneceu na capital paulista, por dois anos, onde Rebeca passou por seis cirurgias e vários cateterismos, mas nem por isso seus pais deixaram de lutar com todas as forças para salvar a vida de sua única filha.
Após dois anos, o tratamento de Rebeca foi transferido para o Hospital de Messejana, no Ceará. Assim os pais da pequena continuaram com os estudos e Rebeca também começou a estudar, sendo matriculada primeiramente na escola Antônio Araripe, em Tauá, e passando também pela antiga escola infantil Arco-íris, em Quiterianópolis, onde a aluna fez muitos amigos, que atualmente já estão formados, seguindo a lei natural da vida.
Rebeca viveu 12 anos e foi uma menina muito além do seu tempo. Gostava de políticas públicas e já combatia o racismo, não se conformava com as desigualdades sociais, principalmente, entre as crianças. Era uma pequena valente, de muita coragem e tinha orgulho de ser da família Feitosa.
Dia 26 de janeiro de 2009, Rebeca foi realizar sua última cirurgia do coração e veio a óbito, devido a uma infecção Hospitalar. Três meses antes de sua partida, fez um trabalho escolar, onde ela lançava a seguinte pergunta: até onde posso ir? Ela mesma, a própria “pequenina grande”, respondeu o seu próprio questionamento, de forma bastante profunda e reflexiva para uma criança de apenas 12 anos: até onde Deus me levar – ao futuro ou à Morte.
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