Da Praça Portugal, na Aldeota, centenas de pessoas seguem rumo ao Náutico, na Praia do Futuro, em Fortaleza, para se manifestar em defesa da Amazônia e contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A principal crítica diz respeitos às políticas ambientais impostas pelo atual governo. Até agora, mais de 20 mil hectares da Amazônia foram incendiados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As queimadas se tornaram uma crise internacional. Presidentes de outros países, como Estados Unidos, Alemanha e França, já se posicionaram sobre o assunto.
Em Fortaleza, o ato ocorre desde as 16 horas. Grupos contrários ao presidente discursam em defesa da Amazônia. Lideranças políticas e indígenas estiveram no local para reforçar a defesa da maior floresta do mundo. Apresentações artísticas também ocorreram.
Entre os políticos presentes estavam Ailton Lopes, João Alfredo, Renato Roseno, todos do PSOL; e Larissa Gaspar, do PT.
Na noite de sexta-feira, 23, Bolsonaro fez discurso na TV defendendo suas politicas ambientais. A postura veio após a crise ganhar corpo nas redes sociais e na mídia internacional. No entanto, a noite foi marcada pelo retorno do panelaço em regiões da classe média alta. As panelas foram batidas em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e em outras cidades do País. O presidente autorizou o uso das Forças Armadas no Pará e no Tocantins para combater focos de incêndio.
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