As fortes chuvas que caíram nas últimas 24h, em Quiterianópolis, na região dos Inhamuns, causaram arrombamento de açudes, desabamento de casas e alagamentos. Em comunidades como Timbaúba, o pluviômetro marcou 230 milímetros. A chuva deixou comunidades ilhadas e derrubou pelo menos 20 casas, conforme o secretário de Governo, Epaminondas Bezerra.
Na zona rural da cidade, pelo menos sete pequenos e médios açudes não suportaram a força da água e romperam na madrugada desta segunda-feira (16). “O primeiro foi a barragem São Pedro. Depois as águas escorreram com velocidade para o Açude Desterro e em cadeia atingiu outros”, detalha Epaminondas. Na comunidade de Santa Rita, duas mil pessoas estão ilhadas. Outros dois bairros afetados foram São Francisco e Pombo.
Os danos ainda estão sendo contabilizados. No entanto, o primeiro balanço da Defesa Civil do Município aponta “para 20 casas derrubadas, cinco famílias desabrigadas e outras 100 desalocadas”. Apesar dos estragos, ninguém ficou ferido. As pessoas estão sendo alocadas em escolas municipais e postos de saúde.
As aulas foram suspensas durante toda essa semana e na manhã dessa segunda-feira,16, secretários da prefeitura e Defesa Civil Municipal se reuniram para planejar ações de enfrentamento da situação.
Diante dos danos, a prefeitura decretou situação de Estado de Calamidade Pública. “Esta situação de anormalidade é válida apenas para as áreas deste Município comprovadamente afetadas pelas chuvas, conforme prova documental estabelecida pelo Relatório Preliminar de Ocorrência da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem nas ações de respostas necessárias a minimizar os efeitos causados pelas chuvas”, especificou o decreto que tem validade de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período, se comprovada a necessidade.
Novo Oriente
A enchente desceu rumo a Novo Oriente, onde derrubou casas, deixou comunidades alagadas e destruiu muitas plantações.
Ainda não há um levantamento dos prejuízos naquele município.
Diário do Nordeste/Cícero Lacerda
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