Depois de 73 dias de espera e de ampla repercussão do caso na imprensa, o corpo de Antônio Carlos Barroso Neto, conhecido como Pinica, foi liberado no final da tarde desta quarta-feira (27) para a família realizar o sepultamento. O rapaz faleceu, possivelmente de infarto, no último dia 13 de fevereiro, onde residia, na vila Baixio, zona rural de Quiterianópolis. Desde então, o corpo se encontrava no Núcleo da Perícia Forense de Tauá.
A irmã de Antônio Carlos, senhora Ana Lúcia, foi juntamente com o secretário Municipal de Governo, Messias Pereira, para receber o corpo e encaminha-lo para a Funerária. O sepultamento será nesta quinta-feira (28), às 7h, no cemitério da vila Baixio.
Bastante emocionada, Ana Lúcia agradeceu por finalmente poder sepultar o irmão. “Agradeço muito a todos que nos ajudaram. Foram muitos dias de espera e toda a família sofria muito com tudo isso, mas agora vamos sepultar o corpo do meu irmão”, comentou aliviada.
A demora
O motivo para toda essa demora na liberação do corpo é que Antônio Carlos não possuía nem mesmo registro de nascimento ou qualquer outro documento oficial. Após a atuação da Defensoria Pública do município de Quiterianópolis, junto ao caso, aliada ao trabalho da Imprensa, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou a liberação do corpo pela Perícia Forense.
Mesmo assim, o trabalho da Defensoria Pública de Quiterianópolis continua para que seja expedido o Registro de Nascimento de Antônio Carlos e, em seguida, seja providenciada a Certidão de Óbito do falecido.
Repórter Cícero Lacerda
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